Sábado, 20 de abril de 2024

ESPAÇO DA DIRETORIA - PATRÍCIA ARTUZA

Servidor público exige respeito!

É sabido que o ambiente escolar reproduz as relações do meio social vivenciado, numa escala menor, onde os detalhes cotidianos têm maior atuação devido a concentração espacial, mas não ilhados, e sim conectados as relações interpessoais de fora dos muros escolares.
São preocupantes as condições estruturais dos prédios de funcionamento das unidades escolares municipais de São Sebastião, são questões de segurança para a integridade e vivência, do conjunto das pessoas dentro destas unidades.
Danos concretos na estrutura básica das unidades escolares, bem como em outros setores dos serviços públicos municipais, carecem urgente de manutenção e melhorias fundamentais para o bem comum.
Observa-se paredes com rachaduras desde o telhado até o chão, placas de cobertura do teto com vigas de sustentação expostas por corredores e salas de aula, cujas lâmpadas penduradas resistem a ameaça de cair a qualquer instante.
Existem goteiras pela laje, mesmo sem chuvas, pingando tanto no piso dos corredores, quanto em salas de aula, onde mesas e cadeiras são realocadas numa ciranda ao redor de poças d´água. Os riscos de acidentes diversos como quedas de estudantes, professores e demais funcionários são constantes.
O descaso da administração municipal com o patrimônio público, está desabando nas costas dos servidores municipais e da população que utiliza estes serviços.
A situação é de acelerado sucateamento do bem público municipal, pois além das péssimas condições da estrutura física básica dos prédios, soma-se o arrocho salarial imposto aos trabalhadores, em discordância com a legislação estatutária da categoria, e inverdades pelo descumprimento das promessas feitas em campanha eleitoral, demonstrativo de desrespeito e desvalorização dos trabalhadores e usuários dos serviços públicos municipais.
O número de funcionários é insuficiente para a demanda dos serviços, tanto nas unidades escolares, quanto em outros setores, a gigantesca falta de contratação de servidores, percorre desde a inspetoria de alunos até as secretarias escolares, causando sobrecarga, acúmulo, desvio de funções e esgotamento dos servidores, cujas consequências implicam concretamente na aprendizagem dos alunos, e salubridade dos servidores no exercício de suas atividades.
Os trabalhadores exigem condições dignas de segurança em todos locais de execução das atividades trabalhistas, por meio da gestão adequada dos prédios e equipamentos utilizados, além de reposição devida do salário carcomido pelas perdas inflacionárias.
Diante do quadro de abandono e descaso da municipalidade, os trabalhadores devem se organizar junto ao sindicato, na busca do fortalecimento em ações que garantam o cumprimento dos direitos trabalhistas, ignorados pela administração municipal.